Trump diz que nomeará presidente da Fed "provavelmente" no início de 2026
- 02/12/2025
"Provavelmente anunciaremos no início do próximo ano quem poderá se tornar o novo presidente do Fed", disse Trump em reunião com o seu Governo, repetindo que havia oferecido o cargo ao seu secretário do Tesouro, Scott Bessent, que não o aceitou.
A nomeação do candidato de Donald Trump deverá ser aprovada pelo Senado, de maioria republicana.
Donald Trump disse no domingo, bordo do avião presidencial, durante o regresso a Washington vindo da Florida, que já decidiu quem vai substituir Jerome Powell, cujo mandato termina em maio e a quem o Presidente tem criticado repetidamente.
"Sei quem vou escolher, sim", disse o Presidente, recusando-se a negar quando um repórter perguntou se seria Kevin Hassett, o principal conselheiro económico da Casa Branca.
O mandato de Powell termina em maio de 2026, depois de ter sido nomeado para dirigir o banco central pelo próprio Trump em 2018 e reconduzido no cargo pelo Presidente democrata Joe Biden.
O Comité Federal de Mercado Aberto da Reserva Federal está a preparar a última reunião do ano, a 09 de dezembro.
Em outubro, Powell disse ser pouco provável outro corte da taxa de juros, face à falta de consenso dentro da Fed, receios de uma retoma da inflação elevada e falta de novos dados, devido à paralisação governamental de 40 dias que terminou a 12 de novembro.
Em 19 de novembro, Donald Trump disse, pela segunda vez em dois dias, que gostaria de nomear o secretário do Departamento do Tesouro, Scott Bessent, para a presidência do banco central dos Estados Unidos, conhecido como Fed.
Mas Bessent continua a dizer que não quer o cargo, acrescentou Trump, durante um fórum económico saudita-norte-americano.
"Estamos a pensar nele para a Fed, mas ele não quer. Gosta de ser secretário do Tesouro", disse Trump.
Dois dos cinco candidatos que o próprio Bessent nomeou são atuais dirigentes da Fed: o governador Christopher Waller e a governadora Michelle Bowman. Os outros são Kevin Hassett, um assessor económico de Trump, Kevin Warsh, um antigo governador da Fed, e Rick Rieder, um dirigente da gestora de investimentos BlackRock.



