Sindicato da CGD continuará a lutar para repor progressão
- 02/12/2025
Em comunicado hoje divulgado, o sindicato aponta que a mais recente proposta neste sentido, da autoria do PCP e votada durante as votações para o Orçamento do Estado para 2026, foi chumbada pelos partidos do Governo (PSD e CDS-PP) e com abstenções de Chega, PS e Iniciativa Liberal.
No entender do STEC, esta é a continuação de uma "luta pela reposição da justiça" num assunto que já deveria estar resolvido desde a aprovação do OE de 2017.
"Tudo parecia indicar que se poria fim à injustiça, ao reconhecer-se que as restrições da função pública nunca deveriam ter abrangido os trabalhadores da CGD, dado não se aplicarem aos trabalhadores bancários", refere o sindicato, que acrescenta que foi o único banco no setor com este corte na carreira.
"O mesmo OE determinou as correções a fazer e, embora a partir de 2017 os constrangimentos salariais deixassem de se aplicar, a questão da contabilização dos anos de 2013 a 2016 na CGD foi até hoje ignorada, enquanto nas empresas públicas foi respeitada e cumprida", acrescenta.
O STEC assinala que tem batido "a todas as portas" para pedir a regularização da situação e que no ano passado, "em sede de mediação, foi sugerido pelo Ministério do Trabalho, que essa correção fizesse parte das negociações salariais" entre trabalhadores e banco -- "proposta que o STEC aceitou, mas que a CGD prontamente rejeitou".
O sindicato lamentou ainda que, apesar das reuniões que teve com grupos parlamentares e das audições nas comissões de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, em 2022 e de Orçamento, Finanças e Administração Pública, em 2025, não tenha recolhido o apoio no plenário na proposta mais recente.
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