Funeral de Constança Cunha e Sá realiza-se na quinta-feira
- 02/12/2025
O velório da jornalista Constança Cunha e Sá realiza-se na quarta-feira, 3 de dezembro, na Basílica da Estrela, em Lisboa, enquanto o funeral está marcado para quinta-feira, no cemitério dos Olivais.
Em comunicado, a Servilusa - Agências Funerárias indicou que o caixão Constança Cunha e Sá "estará em câmara-ardente no próximo dia 3 de dezembro (quarta-feira), a partir das 18h00 até às 23h00", na Basílica da Estrela.
Já as exéquias fúnebres terão início pelas 11h00 de 4 de dezembro, quinta-feira, "saindo o cortejo fúnebre para o cemitério dos Olivais", em Lisboa.
Sublinhe-se que a jornalista e analista de política Constança Cunha e Sá morreu esta terça-feia aos 67 anos. A notícia foi avançada pela CNN e confirmada ao Notícias ao Minuto, que sabe que a jornalista estava doente.
Nascida em 23 de agosto de 1958, em Lisboa, Constança Cunha e Sá tinha formação em Filosofia e trabalhou como docente antes de iniciar a carreira no jornalismo, aos 29 anos, na revista Sábado.
Um ano depois foi para o semanário O Independente, do qual foi diretora-adjunta e diretora, tendo ainda sido redatora principal no Diário Económico e editora de política, jornalista e comentadora na TVI.
Saiu deste canal televisivo em 2020, mas regressou em 2021.
Recentemente, Constança Cunha e Sá apoiou a candidatura de António Filipe para as eleições presidenciais do próximo ano. Numa publicação no Instagram há três semanas, o candidato escreveu: "É uma honra poder contar com o apoio de um grande nome do jornalismo em Portugal. Obrigado, Constança Cunha e Sá."
Já esta terça-feira, António Filipe lamentou a morte de "um dos grandes nomes" do jornalismo e "amiga" Constança Cunha e Sá. "A Constança Cunha e Sá deixou-nos hoje. O jornalismo em Portugal perdeu um dos seus grandes nomes e eu perdi uma amiga, com grande tristeza", escreveu nas redes sociais.
Marcelo recorda "figura singular do jornalismo". Montenegro envia condolências à família
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou Constança Cunha e Sá como "uma figura singular do jornalismo português", destacando a independência de pensamento e o "constante sentido de responsabilidade cívica" da também analista política.
"Mulher de grande caráter, inteligência e rigor, destacou-se pela sua independência de pensamento e por um constante sentido de responsabilidade cívica", referiu o chefe de Estado numa publicação no site da Presidência da República.
Já o primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou que o jornalismo político português "está de luto" pela morte de Constança Cunha e Sá.
"O jornalismo político português está de luto com a partida precoce de Constança Cunha e Sá. Em meu nome e em nome do Governo de Portugal, deixo aos familiares e amigos sentidas condolências", escreveu Luís Montenegro numa publicação na sua conta oficial na rede X.
O jornalismo político português está de luto com a partida precoce de Constança Cunha e Sá.
— Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) December 2, 2025
Em meu nome e em nome do Governo de Portugal, deixo aos familiares e amigos sentidas condolências.
Leia Também: Leonor Poeiras reage à morte de Constança Cunha e Sá: "Mulher grande"



